Mutirão de limpeza remove 5 toneladas de lixo da Vila Pantanal


Cinco toneladas de lixo foram retirados da Vila Pantanal, uma área de ocupação irregular do Alto Boqueirão que está sendo urbanizada pela Prefeitura, durante mutirão de limpeza que terminou nesta quarta-feira (17). A ação, iniciada na semana passada, foi realizada em conjunto pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) e  Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

O mutirão de limpeza faz parte da atuação social e ambiental, que é desenvolvida com a comunidade, paralelamente às obras no local. Na Vila Pantanal vivem 768 famílias em situação de risco social, das quais boa parte trabalha com coleta de materiais recicláveis.

“Essas operações tem como objetivo limpar a área e, ao mesmo tempo, conscientizar a população para que não acumule materiais sem uso, pois isto atrai insetos, ratos e outros transmissores de doenças.

Esse trabalho de educação ambiental é muito importante para que, depois de reassentadas, as famílias mudem seus hábitos para viver em um ambiente mais saudável”, diz o presidente da Cohab, João Elias de Oliveira.

Durante o mutirão, assistentes sociais da companhia, estagiários e técnicos ambientais percorreram a vila para convidando os moradores a colaborar com a limpeza da área. A comunidade foi orientada a colocar em frente de casa todos os tipos de material que não tem utilidade, como móveis sem uso, restos de madeira, caliça e entulhos.

Nesta terça (16) e quarta-feira (17) o caminhão da Secretaria do Meio Ambiente recolheu os resíduos depositados pela população. As 5 toneladas de resíduos foram levadas para o aterro sanitário.

Urbanização 

A Vila Pantanal, ocupada desde a década de 80, está passando pela maior transformação de sua história. Ao lado das precárias moradias já se podem ver as casas de alvenaria construídas pela Cohab. “É a visão dos contrastes. De um lado a ocupação desordenada feita em local impróprio, do outro as casas novas, construídas de maneira planejada e que vão mudar a realidade das famílias”, afirma João Elias.

Estão sendo eliminados os pontos de alagamentos, com a retirada dos moradores e a construção de casas em outros locais na própria vila. Serão ao todo 334 casas novas – 165 em uma primeira etapa.

Para receber as primeiras famílias resta somente a implantação da rede de água e esgoto.

Após a realocação, os barracos insalubres onde viviam os moradores serão demolidos. As obras têm um custo global de R$ 10,1 milhões, com recursos da Prefeitura e financiamentos contratados pelo município junto ao programa Pró-Moradia (linha do governo federal que usa dinheiro do FGTS) e ao Fonplata (organismo financeiro internacional que atua nos países da bacia do rio da Prata, na América do Sul). O retorno dos dois financiamentos ficará sob responsabilidade da Prefeitura.

Além das 334 famílias que receberão casas novas, outras 434 permanecerão onde estão. Neste caso, quem está em situação mais precária receberá melhoria habitacional. Toda comunidade será atendida com melhoria na infraestrutura, implantação de redes de água, coleta e tratamento de esgoto, drenagem, energia elétrica e iluminação pública.

Fonte: Bem Paraná

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